Trabalho de mestrado de aluna do do PPGFAP é premiado no Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina

27/10/2021 22:45

Na última segunda-feira, 25, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) entregou o Prêmio de Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina.

O objetivo da iniciativa é incentivar pesquisas e produção de conhecimento sobre espécies do ecossistema catarinense e apoiar a divulgação desses estudos, dando mais visibilidade aos resultados. Cada vencedor recebeu R$15 mil e passagens para o Rio de Janeiro para visitar o sítio Roberto Burle Marx e o Jardim Botânico.

Na categoria Burle Marx, Rosa Angelica Elias da Silva foi premiada pelo artigo ‘Structural aspects of cypsela and seed development of Trichocline catharinensis (Cabrera): a Brazilian endemic species’. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Fisiologia Vegetal, durante o seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas – UFSC, sob orientação da Profa. Dra. Neusa Steiner e colaboração de integrantes do grupo de pesquisa em fisiologia vegetal. Foi publicado na revista Protoplasma e tem tido repercussão nacional e internacional. Atualmente a Rosa é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais – UFSC.

 

Elias, R.A., Lando, A.P., Viana, W.G., Ortiz, J., Costa, C.D., Schmidt, E.C., Souza, L.A., Guerra, M.P., and Steiner, N. Structural aspects of cypsela and seed development of Trichocline catharinensis (Cabrera): a Brazilian endemic species. Protoplasma 256, 1495–1506 (2019). https://doi.org/10.1007/s00709-019-01361-7

 

A Trichocline catharinensis é popularmente conhecida como cravo-do-campo. É uma espécie nativa e endêmica dos campos de grande altitude (750–1500 m) do sul do Brasil. Sua rusticidade e características ornamentais têm chamado a atenção e tem sido usada em programa de melhoramento Genético de plantas ornamentais. Recentemente, esta espécie foi incluída na “Lista de Plantas Futuras para o Sul do Brasil”. No entanto, a intervenção antrópica reduziu a população de Trichocline catharinensis ao longo do tempo, resultando na vulnerabilidade da espécie à extinção.

Além disso, a Profa. Neusa Steiner coordena o grupo de pesquisa que trabalha com as sementes de plantas silvestres nativas de interesse ecológico e/ou econômico da Mata Atlântica. A linha de pesquisa estuda a fisiologia do desenvolvimento aplicada ao uso e conservação de recursos genéticos vegetais. Além da espécie Trichocline catharinensis são estudadas, inúmeras espécies nativas da família, Myrtaceae, Araucariaceae, Arecaceae, Lauraceae entre outras.

Quer fazer parte do grupo ou se interessa pela área?

Entre em contato pelo e-mail: neusa.steiner@ufsc.br

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